Seg, Nov 4, 2024

História da Mercedes na Fórmula 1: relembre a trajetória de sucesso das flechas de prata até os dias de hoje

A Mercedes-Benz é a equipe de maior sucesso na história atual da Fórmula 1. Desde 2014, a escuderia alemã conquistou todos os campeonatos possíveis na categoria, entre títulos de pilotos e construtores.

Mas a história das flechas de prata começou muito antes dessa nova era de sucesso. Foi lá em 1954 que a Mercedes deu o pontapé inicial de uma trajetória recheada de conquistas e recordes.

Vamos fazer então uma retrospectiva para apresentar detalhes da história de sucesso da Mercedes na F1. Veja abaixo.

Qual a cidade e o estado da Mercedes?

Mercedes é uma equipe alemã, mas sua sede fica na cidade inglesa de Brackley, no condado de Northamptonshire. A 22 milhas de Oxford e a 20 milhas de Northampton, Brackley está perto do circuito de Silverstone.

Quem é o dono da Mercedes F1?

Chefe de equipe da Mercedes, Toto Wolff tem parte da equipe alemã

As ações da equipe Mercedes da Fórmula 1 são divididas. Diretor esportivo e chefe de equipe, o austríaco Toto Wolff é dono de 30% da Mercedes. Outros 60% da equipe alemã pertencem à Daimler AG, fabricante de automóveis de passageiros e veículos comerciais, cuja principal é a Mercedes-Benz.

Os outros 10% da Mercedes na Fórmula 1 pertenciam ao ex-piloto Niki Lauda, que era presidente do Conselho de Supervisão e morreu em 20 de maio de 2019.

Estreia na Fórmula 1 em 1954

Logo na estreia na F1, em 54, a Mercedes já emplacou uma dobradinha com seus dois pilotos, Juan Manuel Fangio e Karl Kling, conquistando a primeira e segunda colocação, respectivamente. 

Fangio conquistou mais três vitórias durante a temporada e terminou o ano como campeão de pilotos – na época ainda não havia campeonato de construtores. A história de sucesso não parou por aí, pois, no ano seguinte Fangio repetiu o feito e conquistou o bicampeonato. 

Apesar do início avassalador, a Mercedes decidiu se retirar da Fórmula 1 após a tragédia nas 24 Horas de Le Mans em 1955. O acidente é marcado até hoje como o pior de toda a história do automobilismo. Durante a colisão, os carros atingiram o público e causaram a morte de 77 pessoas, além do piloto que corria pela Mercedes, Pierre Levegh. 

Retorno à F1 em 2010

Em 1994, a Mercedes retornou à Fórmula 1 como fornecedora de motores para a equipe Sauber e em 1995, com a McLaren. Essa última parceria durou até 2014. 

Mas é somente na temporada de 2010 que as flechas de prata retornam como equipe própria à maior categoria de automobilismo do mundo. No final de 2009, a empresa anunciou a compra da Brawn GP, equipe que havia conquistado o campeonato (de pilotos e construtores) naquele ano. 

Para o retorno à categoria, a equipe anunciou como dupla de pilotos, o alemão Nico Rosberg e o heptacampeão Michael Schumacher, que retornava à categoria após sua aposentadoria em 2006. 

Os três primeiros anos do retorno da Mercedes à F1 não foi como esperado. A equipe não apresentou um bom rendimento, conquistando apenas uma vitória, no GP da China, em 2012, com Rosberg. 

Ao final de 2012, Schumacher anunciou sua aposentadoria e a Mercedes contratou Lewis Hamilton para ocupar sua vaga na equipe. Naquele ano, a RBR dominou a temporada, conquistando 13 das 19 corridas disputadas com Sebastian Vettel. No entanto, apesar do domínio da equipe austríaca, a Mercedes teve um bom rendimento e terminou o ano como vice-campeã de construtores. 

2014: Chegada dos motores híbridos e início da supremacia na Fórmula 1

Em 2014, a Fórmula 1 deu início à era dos motores híbridos. Os motores V8 de  2.4L naturalmente aspirados saíram de cena e deram espaço para os novos motores de combustão interna V6 Turbo 1.6L. Inicia-se então o domínio absoluto da Mercedes-AMG Petronas na categoria. 

Logo no primeiro ano com os novos motores, a escuderia alemã conquistou 16 das 19 corridas disputadas, terminando o ano com o título de construtores e de pilotos, com Lewis Hamilton. Em 2015, a Mercedes repetiu o feito, com o mesmo número de vitórias e com Hamilton novamente consagrado campeão. 

O ano de 2016 foi mais superior ainda para as flechas de prata. A equipe terminou o ano com 19 vitórias nas 21 corridas disputadas. Essa temporada foi marcada por uma intensa disputa entre seus dois pilotos, Hamilton e Rosberg, que terminou com o alemão conquistando seu primeiro campeonato na categoria. 

Rosberg anunciou a aposentadoria no final de 2016 e desde então a Mercedes disputa a categoria com Hamilton e o finlandês, Valtteri Bottas. 

Nos anos seguintes (2014-2020), a Mercedes e Hamilton conquistaram mais quatro campeonatos. Foram sete campeonatos de construtores seguidos para a equipe alemã. Hamilton venceu seis deles e terminou 2020 igualando a marca histórica de Schumacher, de sete títulos conquistados na F1.

Veja abaixo um resumo de cada piloto:

 

Lewis Hamilton

Lewis Hamilton foi contratado pela Mercedes em 2013 e pode ser considerado o maior piloto da história da equipe alemã. Afinal, ele conquistou 6 de seus 7 títulos na Fórmula 1 defendendo a Mercedes.

Hamilton foi campeão da F1 como piloto da Mercedes em 2014, 2015, 2017, 2018, 2019 e 2020. Ele já havia sido campeão em 2008, quando corria pela McLaren.

Sua contratação pela Mercedes teve grande participação de Niki Lauda, então dirigente da equipe alemã.

Juan Manuel Fangio

O piloto argentino Juan Manuel Fangio foi responsável pelos dois primeiros títulos de pilotos da Mercedes na história da Fórmula 1, em 1954 e 1955. Foi campeão da F1 também em 1951, 1956 e 1957, além de ter sido vice-campeão em 1950 e 1953.

Com vitórias em 46,15% das corridas que disputou, Juan Manuel Fangio é considerado um dos melhores pilotos da história da Fórmula 1.

Nico Rosberg

Nico Rosberg foi o primeiro piloto contratado pela Mercedes quando foi recriada a equipe própria da marca alemã na Fórmula 1, em 2010. Foi campeão do mundial pela escuderia em 2016 depois de disputas internas com Lewis Hamilton e anunciou sua aposentadoria logo em seguida.

Michael Schumacher

Michael Schumacher não conseguiu ser campeão pela Mercedes, tampouco repetir o sucesso de sua trajetória na Ferrari, mas merece ser citado como um dos grandes pilotos da equipe alemã.

Afinal, Schumacher havia se aposentado em 2006 quando aceitou o convite da Mercedes para retornar à Fórmula 1 em 2010. 

Heptacampeão da Fórmula 1, o alemão correu pela equipe até 2012, quando se aposentou definitivamente.

Chefes de equipe e pilotos da Mercedes em 2023

Lewis Hamilton e George Russell – Foto: Reprodução/Planet F1

Os pilotos da Mercedes na temporada 2023 da Fórmula 1 são os britânicos Lewis Hamilton e George Russell. Companheiros desde 2022, tentam recuperar a hegemonia da equipe no grid.

Já o chefe de equipe da Mercedes em 2023 segue sendo o austríaco Toto Wolff, que também é dono de percentual da escuderia.

Toto Wolff atingiu o objetivo de levar a Mercedes ao seu 8º título consecutivo do mundial de construtores da Fórmula 1 com a conquista de 2021.

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